“Apenas os pequenos segredos precisam ser guardados, os grandes ninguém acredita” (H. Marshall)

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TRADIÇÃO DO SOL E TRADIÇÃO DA LUA



As Duas Astes da Sabedoria das Idades, sempre caminharam mais ou menos próximas entre si, sob as luzes da Tradição Primordial na qual elas se acham reunidas. O predomínio de uma tem sido não obstante natural, obedecendo a mudança das energias planetárias. O chamado “Itinerário de IO”, contempla a alternância de polaridades das raças-raízes nos hemisférios.
Ainda assim, quase podemos dizer que a Tradição lunar seja mais antiga, como se poderia entrever através dos vestígios das primeiras religiões humanas. A eficiência das pitonisas para realizar as conexões celestiais, quando o curso regular da iniciação solar ainda não se estabelecera ou estivera interrompido, tem legitimado a ascensão do matriarcado em certas épocas da cultura.
Cabe considerar não obstante a anterioridade do xamanismo e seus recursos mágicos, que alcançou fincar estilos originais masculinos de agir, quando atrelou por exemplo, a atividade guerreira à defesa do clã e da religião tutelar, como um valor moral e espiritual, independente das vias místicas que se pudesse praticar sob quaisquers circunstâncias. Há objetos advindos destas épocas, que hoje não se entende como sendo de culto, mas o são, como discos solares e armas de guerra, confundidas com ornamentos e armas reais.

Nos primeiras raças, a guerra e o culto dominaram o espírito humano, havendo uma separação até bastante radical entre o masculino e o feminino, sob as dualidades originais externas do Tao. Porém, na Aryavartha uma síntese já começou a ser alcançada, orquestrada através de um mental mais equilibrado, por se tratar aquela da terceira raça-raiz. Advém daí certas engendrações culturais harmônicas na Grécia, onde se tratou de fomentar um equilíbrio entre Natureza e Civilização, encontrando no ideal arcadiano um de seus pontos mais altos. Este convívio harmônico se pode observar igualmente na América do Sul, onde estavam lado a lado os povos andinos civilizados e os povos das florestas nas terras baixas do subcontinente. Por harmonizar estas correntes e as sobrepassar magicamente unindo céu e terra como faz Hermes, a sabedoria desta raça esse intitulou Trina ou Trismegista.
Na tradição celta, estas duas polaridades estiveram bem representadas, durante a Idade Média, simbolizadas pelo Cálice e a Espada. Arthur e sua meia-irmã Morgana, personificaram estas energias. O Mago Merlin, que foi instrutor de ambos, intermediava estas polaridades, como uma Fonte não-dualista da Tradição Primordial. Porém, Morgana o traiu revelando as suscetibilidades da corrente lunar.

Mas também pudemos começar a observar ali a marcante novidade da Civilização, com seus valores patriarcais e sobre uma base mais mental, seja abstrata ou concreta, buscando a justiça social e a liberdade do pensamento. Isto foi importante para organizar o mundo e estabelecer a pax entre as nações vindas da Atlântida, quando o fanatismo religioso ameaçava a sobrevivência da humanidade e a harmonia da Terra. É o ingresso na energia do Tao, faltando todavia ainda a sua contraparte.
Hoje estamos saindo desta época de Tradição solar dominante no mundo, monarquista e guerreira, e entrando numa época de Tradição lunar predominante, sacerdotal e espiritualizada, onde se harmonizará as energias internas do Tao. Porém, esta Tradição lunar recebe influência da Tradição solar desenvolvida na raça anterior, e esta combinação tem sido em parte trabalhada já através dos tempos.
Agora volta a época do predomínio do sensível, porém instrumentalizado pelo mental, dotando pois o sensível das virtudes da mente, como é o sentido de ordem e objetividade. O mental, o masculino, o útil e o volitivo, deve sem empregado para restaurar o sensível, o feminino, o belo e o amoroso. Este é um fato para o qual todas as escolas de iniciação devem se equipar, uma época regida pelo coração, em parte análoga à dos Altos Mistérios Atlantes, regidos peor Vênus em escala racial.

Este é o quadro, pois, das Tradições raciais desta ronda quaternária, responsável pela evolução do Quarto Reino, o Humano:

a. Lemúria: Tradição Solar Patriarcal (Yang)
b. Atlântida: Tradição Lunar Matriarcal (Ying)
c. Aryavartha: Tradição Mercurial Patriarcal (Jovem Yang)
d. Américas: Tradição Venusiana Matriarcal (Jovem Ying)


Depois deste ciclo mundial, vem a Unidade do Tao, pela superação da espécie homo sapiens e a vinda do "além-do-homem"....

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* Luís A. W. Salvi é autor polígrafo com cerca de 150 obras, e na última década vem se dedicando especialmente à organização da "Sociologia do Novo Mundo" voltada para a construção sócio-cultural das Américas.
Editorial Agartha: www.agartha.com.br
Contatos: webersalvi@yahoo.com.br 
Fones (51) 9861-5178 e (62) 9776-8957

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