“Apenas os pequenos segredos precisam ser guardados, os grandes ninguém acredita” (H. Marshall)

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“Os quatro inimigos do homem de conhecimento” (cf. C. Castañeda)

por Luís A. W. Salvi (LAWS)
www.agartha.com.br.

Diz o ensinamento tolteca transmitido por Carlos Castañeda, que o buscador do conhecimento encontra quatro inimigos na sua jornada de liberação.
Seriam formas de maya ou ilusões-de-separatismo, atuando como “sombras” capazes de serem relacionadas à provações das quatro iniciações humanas. Na sequência, apontamos estes “inimigos” e sugerimos algumas soluções tradicionais:

1. “MEDO”. É o temor de morrer para o velho e enfrentar o novo, o medo de perder a proteção do rebanho e rumar para coisas desconhecidas. Esta ilusão gera imobilidade e covardia, ou senão produz ânsias por poderes psíquicos e o culto a prestidigitadores. É a ilusão da idolatria, que se começa a vencer pela disciplina e pelo serviço sincero.

2. “CLAREZA”. A sensação de que a nova visão já representa a chegada aos objetivos almejados, e que é um dos efeitos da fé, na confusão da meta com o meio. Esta ilusão determina o fanatismo ou sectarismo que impede uma relação criativa com as pessoas distintas de nós. É a ilusão da ideologia, que se começa a vencer pelo amor e pela devoção sincera.

3. “PODER”. Na fase da iniciação real, o buscador adquire conhecimento e carisma, tornando-se capaz de exercer algum grau de liderança ativa, pelo qual pode almejar o poder social. Esta ilusão pode bloquear a evolução pessoal, mantendo o buscador atado a compromissos que ele mesmo cria com suas idéias, sendo considerado este o maior dos inimigos do homem de conhecimento. É a ilusão da idealização, que se começa a vencer pela entrega ao conhecimento sem forma e pela vontade consagrada ao superior.

4. “MORTE”. Na derradeira etapa de evolução humana, o buscador conhece os limites da condição encarnada na velhice e pode julgar incerta a eternidade, hesitando daí em dar o salto final no abismo que poderá libertar, ante o único inimigo que o buscador não poderá jamais vencer de todo: a morte. Esta ilusão impede o Grande vôo da consciência ao gerar apego à vida terrena, capaz de produzir morbidez e levar o buscador a adentrar por vias ilusórias de poder espiritual, na tentativa onerosa de alcançar sobrevida consciencial na matéria. É a ilusão da identificação com a forma, que se começa a vencer pela compaixão e pelo desapego à vida material.

5 comentários:

  1. Matheus Dulci10 de setembro de 2012 08:57
    pistasdocaminho.blogspot.com.br/search/label/Nuvem?updated-max=2012-06-20T00:10:00-03:00&max-results=20&start=10&by-date=false
    NUVEM QUE PASSA
    não passe apenas por essas questões, pense nelas, visualize, pare, respire e leia de novo esta página. Várias Escolas tocam nesse ponto. Percebemos o mundo a nossa volta. E quando níveis mais amplos de consciência são atingidos, algo permanece existindo. A psicologia ocidental em quase sua totalidade só se interessa pelos estados outros de consciência que não o usual quando estes são patológicos, isto é , não integrados no indivíduo. Esquizofrenia, psicoses, neuroses, este é o campo que tais escolas lidam.

    Escolas como a junguiana e a transpessoal são exceções importantes, que embora de forma tímida, dão os primeiros passos no estudo dos níveis alterados de consciência nos quais ela não se fragmenta ou descompensa, mas se amplia. De uma forma primária ainda chamam tais estados de transe, muitas vezes considerando-os ocorrência fugidias, como acessos que vem e vão.

    Mas outras escolas de psicologia mais sofisticadas como a budista compreendem que existem outros estados de consciência e podemos não apenas incidir neles mas ampliar a tal ponto nossa percepção que um novo mundo se descortina aos nossos olhos, ampliado por podermos perceber mais. Um desses estados é conhecido como o estado de Arhat. Após um trabalho disciplinado o ser passa a interagir de forma mais consciente com o meio e assim ao invés de estados ilusórios passa a perceber o mundo como ele de fato é, com seus fluxos e mutações. Costuma-se dizer que o Arhat vê a essência das coisas e não apenas a superfície.


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    Matheus Dulci10 de setembro de 2012 09:00
    pistasdocaminho.blogspot.com.br/search/label/Nuvem?updated-max=2012-06-20T00:10:00-03:00&max-results=20&start=10&by-date=false
    NUVEM QUE PASSA

    Todo trabalho é realizado em etapas.

    Em relação a energia por exemplo, como veremos mais adiante, é importante em primeiro lugar poupar energia, pois precisamos de energia para começar o trabalho sobre nós mesmos. Em segundo lugar é o momento de recanalizar a energia, reconhecer que os focos nos quais a energia foi anteriormente aplicada eram determinados pelo sistema que nos criou, o qual tem seus próprios fins, bem distantes da auto-consciência e do equilíbrio.

    Finalmente em terceiro lugar aprendemos a potencializar e ampliar nossa energia, liberando-a dos pontos onde estava bloqueada e aprendendo a ampliar ainda mais a energia que possuímos.

    Veja que tal seqüência não é arbitrária mas estratégica.

    Continua...

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  2. O xamanismo guerreiro dos Toltecas afasta toda essa idéia e coloca essa vida como única, como a mais importante e o campo onde a batalha contra nossos oponentes devem ser travadas.



    Quem são esses oponentes?



    Demônios, seres perigosos de outros mundos?



    Os mais perigosos estão em nós, são eles que podem abrir a porta da fortaleza quando o exterior tenta atacar. Se eles forem vencidos os exteriores perdem seu poder. Aos que buscam o conhecimento quatro já foram apresentados:



    O medo, que paralisa, a clareza que cega, que gera a arrogância de tudo saber, esquecendo que num mundo em expansão o aprendizado é constante, o Poder que fascina e aprisiona criando marionetes que se julgam entes poderosos quando na realidade servem os que julgam dominar e a velhice, compreendida como a incapacidade de por em atos o que sabemos.

    São inimigos constantes, nunca totalmente vencidos, sempre prontos a voltar e tomar o controle da situação.



    A importância pessoal é apontada como sua principal arma.



    Há uma estratégia fundamental nesta luta: Desmontar as rotinas da vida, para estar atento a cada momento, sem entrar no "piloto automático".



    Apagar pouco a pouco a história pessoal.

    http://pistasdocaminho.blogspot.com.br/search/label/Nuvem?updated-max=2012-02-10T17:00:00-02:00&max-results=20&start=25&by-date=false

    NUVEM QUE PASSA

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  3. http://pistasdocaminho.blogspot.com.br/search/label/Nuvem?updated-max=2012-02-10T17:00:00-02:00&max-results=20&start=25&by-date=false

    NUVEM QUE PASSA

    Essas são as práticas mágicas ensinadas ao aprendiz. E embora pareçam a alguns tolas, quem ousa realizá-las compreenderá que esteve tecendo sua capa mágica, que esteve forjando sua arma mágica, que se chamará Implacabilidade e também esteve trabalhando seu escudo, a ausência de importância pessoal, que tem sua chave na ausência de piedade por si mesmo.



    Quando a estratégia da ação abrange o ser implacável, paciente, astuto e gentil sabe o aprendiz que chegou num ponto decisivo.



    Sua energia acumulada expulsa sua percepção da condição "normal" que até então era mantida.



    Surge um desassossego.



    O mundo não é o mesmo, não é mais satisfatório, há algo que te chama além. O chamado do infinito tem vários nomes em cada cultura , mas o fato é que quem já o ouviu nunca mais irá ficar tranqüilo se ceder a mediocridade de uma vida conformada ao cotidiano.



    O chamado do infinito tem a estranha habilidade de despertar em nós um senso crítico interior que sempre nos dirá, quer queiramos saber ou não, se continuamos fazendo do dom da vida um caminho para a liberdade ou se voltamos e cedemos e nos vendemos por algum preço ou conforto, ao sistema, à "Matrix".



    C.C. percebe que foi isso que aprendeu e aprende que seu campo de batalha era o mundo das cidades, os lugares onde ia, onde estudava, era ali que deveria aprender a aplicar tudo que aprendeu e atingir a condição singular, onde tudo que havia herdado lhe ajudaria a ser ele mesmo, um evento conectado ao infinito, mas único.



    Como um vetor resultante que subitamente deixasse de ser apenas o resultado de todas as forças exercidas sobre o móvel, mas se torna uma força ele mesmo, uma força nascida de si mesmo, uma vontade plena.



    C.C. experimenta muitas possibilidades de aglutinar mundos. Vai a muitos lugares diferentes e explora o mistério do ponto de aglutinação, conhecimento de um ineditismo ímpar. Não há conceito similar a esse em outras obras e cito isso aqui para que todos percebam que estamos diante de um conceito "novo", algo raro nessa era de reedições e releituras.


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    Matheus Dulci10 de setembro de 2012 10:56
    Como se fosse um aparelho de rádio, C.C. descobre que além das ondas AM onde vive, mundo que chama de real, há outro mundo operando em ondas de FM. Ele vai percebendo, a principio desordenadamente depois, pouco a pouco com mais coerência que tudo que pensava compreender de seu treinamento é apenas a ponta de um iceberg de algo muito mais complexo.

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  4. http://portalpineal.blogspot.com.br/2012/09/os-quatro-inimigos-do-homem-de.html#comment-form

    http://garradeaqla.blogspot.com.br/2012/09/lai-khur-y-la-ceguera-de-sanai.html

    http://pistasdocaminho.blogspot.com.br/search/label/Nuvem?updated-max=2012-02-10T17:00:00-02:00&max-results=20&start=25&by-date=false

    NUVEM QUE PASSA

    Essas são as práticas mágicas ensinadas ao aprendiz. E embora pareçam a alguns tolas, quem ousa realizá-las compreenderá que esteve tecendo sua capa mágica, que esteve forjando sua arma mágica, que se chamará Implacabilidade e também esteve trabalhando seu escudo, a ausência de importância pessoal, que tem sua chave na ausência de piedade por si mesmo.



    Quando a estratégia da ação abrange o ser implacável, paciente, astuto e gentil sabe o aprendiz que chegou num ponto decisivo.



    Sua energia acumulada expulsa sua percepção da condição "normal" que até então era mantida.



    Surge um desassossego.



    O mundo não é o mesmo, não é mais satisfatório, há algo que te chama além. O chamado do infinito tem vários nomes em cada cultura , mas o fato é que quem já o ouviu nunca mais irá ficar tranqüilo se ceder a mediocridade de uma vida conformada ao cotidiano.



    O chamado do infinito tem a estranha habilidade de despertar em nós um senso crítico interior que sempre nos dirá, quer queiramos saber ou não, se continuamos fazendo do dom da vida um caminho para a liberdade ou se voltamos e cedemos e nos vendemos por algum preço ou conforto, ao sistema, à "Matrix".



    C.C. percebe que foi isso que aprendeu e aprende que seu campo de batalha era o mundo das cidades, os lugares onde ia, onde estudava, era ali que deveria aprender a aplicar tudo que aprendeu e atingir a condição singular, onde tudo que havia herdado lhe ajudaria a ser ele mesmo, um evento conectado ao infinito, mas único.



    Como um vetor resultante que subitamente deixasse de ser apenas o resultado de todas as forças exercidas sobre o móvel, mas se torna uma força ele mesmo, uma força nascida de si mesmo, uma vontade plena.



    C.C. experimenta muitas possibilidades de aglutinar mundos. Vai a muitos lugares diferentes e explora o mistério do ponto de aglutinação, conhecimento de um ineditismo ímpar. Não há conceito similar a esse em outras obras e cito isso aqui para que todos percebam que estamos diante de um conceito "novo", algo raro nessa era de reedições e releituras.


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    Matheus Dulci10 de setembro de 2012 10:56
    Como se fosse um aparelho de rádio, C.C. descobre que além das ondas AM onde vive, mundo que chama de real, há outro mundo operando em ondas de FM. Ele vai percebendo, a principio desordenadamente depois, pouco a pouco com mais coerência que tudo que pensava compreender de seu treinamento é apenas a ponta de um iceberg de algo muito mais complexo.

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  5. Quando olhamos para o mundo a nossa volta notamos que ele tem um contexto, uma historicidade. Refiro-me ao mundo social, ao mundo tal qual vemos em nossas relações cotidianas. As pessoas em nossas vidas teceram eventos, conosco e em suas próprias esferas, que criam uma historicidade, um conjunto de fatores que nos ajuda a "localizar" pessoas e eventos na nossa percepção. É uma grande magia isso que fazemos, tecer eventos na vasta e emaranhada teia da existência e dar uma solução de continuidade a isso, criando o que chamamos de "realidade sensível".


    É muito importante libertarmos nossa memória das falsas histórias e falseados mitos que nos impuseram. Tal liberdade não é atingida apenas pelo intelectual. Temos que usar MAGIA para podermos ir além, precisamos de ritos que reatualizem o mito que perdemos, nosso mito original, que foi oculto de nós pelo falso brilho da personalidade que em nós criaram. Não somos apenas o que fizeram de nós. Podemos ser quem faz algo com tudo o que herdou da realidade.


    Somos entidades perceptivas, percebemos.


    Aquilo que é percebido nos foi ensinado, a percepção em si não, mas a interpretação sim.


    Temos o conceito de Pierce segundo o qual num primeiro instante temos a percepção plena do evento, sem o "enformamento" das palavras, do conceitual. Depois vamos conceituar, vamos significar. A secundidade, o momento no qual usamos os signos linguísticos para nos comunicarmos com nós mesmos, o diálogo interno que nos leva a compreender e sentir o mundo tal qual o fazemos, é também um limite.

    http://pistasdocaminho.blogspot.com.br/search/label/Nuvem?updated-max=2012-02-10T17:00:00-02:00&max-results=20&start=25&by-date=false

    NUVEM QUE PASSA

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